O tempo passou, cresci e mudei... mas em relação ao tamanho e
preocupação com os animais, continuo seguindo a risca meus princípios: “por
ELES sempre independente da espécie”.
Ate hoje, perdi a conta de quantos ratinhos já salvei, quero deixar bem claro um detalhe: NÃO CRIO RATOS... só evito que os que eu vejo morram!
Tenho foto dos ultimos...
Este foi um coitadinho que achei ao lado do pé de jasmim, aonde antigamente o cão BLACK vivia (agora ele tá "de boa" morando em nosso lote de cima, aonde tem varias casinhas, junto com outros Patudinhos que infelizmente não cabem no canil).
Este foi um coitadinho que achei ao lado do pé de jasmim, aonde antigamente o cão BLACK vivia (agora ele tá "de boa" morando em nosso lote de cima, aonde tem varias casinhas, junto com outros Patudinhos que infelizmente não cabem no canil).
O ratinho estava tão babado do Black ter “brincado” que ao recolher achei até que era um filhote de raposinha (sim, salvo raposas
também).
Coloquei ele dentro de uma caixinha, mas apesar de ter
tentado salva-lo, por estar com muitos ferimentos internos, logo morreu...
tadinho.
Meses depois, começamos a ouvir barulhos em cima do forro da
nossa casa, meu marido desconfiou que era um ratinho, como sabe a tristeza que
fico com a possibilidade de alguém matar esses bichinhos, já tratou de comprar
uma arapucazinha... colocamos um queijinho, o Gabi subiu e armou ela, ficamos
aguardando, mas só na noite seguinte ouvimos ela desarmar.
Assim que o dia amanheceu (que me pareceu uma eternidade) o
Gabi foi no forro pegar o malandrinho.
Ah... passei um tempão conversando com ele, espiando-o dentro da
arapuca, admirando seu focinho, bigodinhos, olhar atento, dava para sentir o
medo que emanava daquele serzinho indefeso.
Meu marido pediu o que faríamos com
ele, pois se soltássemos lá fora, com certeza voltaria em cima da casa ou
acabaria na boca dos gatos, (quando os mimis que temos na nossa Casa-de-Passagem aparecem com ratinhos na boca, morro de peninha, mas aceito
porque é a natureza seguindo seu rumo, sem a mão cruel e covarde do ser humano), eu disse
que queria um lugar seguro, o Gabi então pegou o carro e fomos num terreno longe daqui, aonde tem um açude e perto
um milharal, soltei pedindo a São
Chiquinho que cuidasse dele.
Fiquei triste em largar ele sozinho por lá, mas pelo menos ia ter comida e água, queridinho... assim que se viu fora da arapuca, correu se esconder na vegetação.
Voltei pra casa acreditando que apesar de ter praticamente "abandonado" ele, fiz o melhor que pude, feliz por ter salvado mais um e por ter uma família (Gabriel meu querido marido e Nicole minha amada filhotinha) que me entendem e aceitam essa minha forma de ver e viver a vida, mas confesso que infinitas vezes me sinto uma estranha neste mundo, não entendo
porque nasci com tanto amor por todos esses seres chamados animais, um sentimento carregado de tristeza e inconformismo ao ver tanta maldade que fazem a eles...
e é por isso que luto diariamente, faço
o impossível para defender os que chegam ate mim e como sempre digo... PROTEJO
INDEPENDENTE DA ESPECIE porque pra mim todos são dignos de VIVER em PAZ.
Que lindo esse amor pelos animais, acredite voce nao eh nenhuma estranha, voce somente tem uma bencao muito linda do ceu e muito poucas pessoas a possuem. Seu coracao eh de um amor infinito. Eliane M.
ResponderExcluirAh amiga Eliane, amo a força que suas palavras me dão. Obrigada por tudo sempre. Bjo amada :)
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